Como você sabe se suas aplicações estão se comportando de acordo com o esperado? Como você identifica problemas que podem estar impactando no desempenho da aplicação, bem como a origem deles?
A sua resposta a essas perguntas já vai dar uma noção da dimensão da importância que o monitoramento da performance de aplicações tem, hoje, para a sua organização. Capacidade essa que ela adquire por meio das ferramentas de Application Performance Monitoring – APM.
Dentro do contexto do monitoring ou, em contextos mais maduros, da observability, a APM não mede diretamente a saúde de uma rede, mas a saúde das aplicações particulares que rodam naquela rede e as causas de possíveis problemas que possam surgir nelas.
Ela também agrega métricas sobre a experiência do usuário, avalia se o ambiente de TI é estável ou não, buscando dados na fonte do problema e alertando a equipe.
Por isso, a APM vem rapidamente se tornando uma necessidade para as organizações, que precisam garantir que suas aplicações rodem em sua máxima performance. Previsões indicam que o mercado de soluções de APM vai ter crescimento composto a uma taxa de 11,2% anuais até 2027, chegando ao valor de $13,3 bilhões.
O que você precisa saber sobre as soluções de APM? Confira neste guia!
As soluções de APM
As ferramentas de APM podem ter diferentes designs e funcionalidades, assim como diferentes níveis de complexidade e escopo, o que impacta no preço que você paga por elas.
Mas de maneira geral elas são desenhadas para mensurar a performance da aplicação. Elas coletam dados de vários componentes de cada transação executada por uma aplicação e seus usuários, gerando insights acionáveis.
Da mesma maneira, elas também detectam anomalias que a aplicação gera e as comunica ao setor de ITOps, permitindo a identificação de problemas escondidos na arquitetura.
Para isso, as plataformas APM usam funcionalidades de AI-driven analytics para rapidamente compreender qualquer dependência problemática na infraestrutura.
Mais do que relevar problemas, boas ferramentas de APM indicam as razões por trás deles, facilitando a identificação da causa raiz.
Em resumo, as ferramentas de APM incluem funcionalidades como:
- Monitoramento front-end: apoio ao monitoramento de usuários reais (RUM).
- ADTD (descoberta, rastreamento e diagnóstico de aplicações): mapeamento de todos os microsserviços que compõem uma rede, incluindo servidores on-premise, cloud e híbridos.
- Analytics: a fim de ganhar previsibilidade sobre o comportamento da aplicação, seja por meio de análise preditiva ou análise de logs.
As métricas de APM
As métricas de APM giram em torno de performance. E as ferramentas medem geralmente três tipos de métricas, as chamadas métricas RED:
- Rate: taxa na qual uma transação é executada de acordo com número de usuários, por exemplo;
- Error: se uma transação está produzindo erros; e
- Duration: tempo de execução de uma transação.
Dentro desses três tipos de métricas, cada ferramenta de APM pode ter diferentes enfoques.
Eles podem ir desde a mensuração do número de transações que a aplicação processa por segundo – incluindo a velocidade em que diferentes serviços executam sua parte na transação – ao tempo de resposta para requisições e execução dessas transações.
Também podem medir a performance dos dispositivos que executam essas transações, assim como avaliar problemas de performance de hardware que podem resultar em gargalos.
As soluções também permitem visualizar a geração de erros e o nível de severidade, duração média desses erros, frequência, dentre várias outras métricas.
Por que fazer APM?
Com uma ferramenta de APM, desenvolvedores e áreas de negócio fazem melhor uso de dados que já geram. Dessa forma, quem faz APM baseia suas decisões sobre melhorias em suas aplicações em dados.
Com a ferramenta, a equipe pode descobrir problemas antes de que eles impactam seus clientes.
Também pode determinar se a aplicação atende os SLOs, mantendo seu desempenho quando o ambiente muda, seja por um aumento no número de usuários ou degradação do código.
Mas, no caso de incidentes, as ferramentas de APM também ajudam. Elas são críticas para reduzir o tempo médio de descoberta e de resolução de problemas, o que reduz os custos de recuperação. A equipe não vai precisar parar tudo para lidar com problemas inesperados.
Há ainda todos os benefícios sobre a experiência digital e a satisfação de clientes, que decorrem de serviços estáveis. Que usuário não se frustra com quedas, falta de resposta e lentidão em um sistemas? Esses benefícios têm impactos potenciais sobre a lucratividade da empresa.
Case: como a Dock monitora a performance de aplicações
Com uma estrutura de monitoramento básico, a fintech Dock sentia os efeitos da falta de proatividade na identificação de problemas de performance, como maior tempo de recuperação e reclamações de clientes.
Em parceria com a DataRunk, a Dock estruturou um plano completo de monitoring, incluindo ferramentas de APM para coletar dados sobre métricas como volume de transações, variações no retorno de erros e variações no tempo de performance.
Com as soluções, a equipe ganhou proatividade, gerenciando ocorrências antes de que elas afetem de fato as operações dos clientes. O monitoramento de performance das aplicações também produziu efeitos positivos sobre a equipe de negócio e de desenvolvimento, que baseia decisões com base nessas informações.
O objetivo da Dock é chegar à observability, alimentando boa parte das decisões no nível de segurança, negócios e desenvolvimento com base em dados.
APM: seu desempenho nas suas mãos
Hoje, a garantia de performance de suas aplicações faz diferença no seu modelo de negócio?
Não pense duas vezes. O APM é importante para você. E opções de ferramentas não faltam. As várias ferramentas de APM de mercado darão a visibilidade sobre o desempenho de suas aplicações.
E nós da DataRunk ajudamos você desde a análise, passando pela estruturação até a evolução dessa operação dentro da sua equipe, considerando o seu momento e objetivos, como fizemos na Dock.
Para saber mais, fale conosco.